o peixe guppy


História

O Guppy foi descoberto por Peters em 1859. O seu habitat original distribui-se por Barbados, Brasil, Guiana, Trinidad e Tobago e Venezuela.

Contudo foram introduzidos noutros países para combaterem as larvas de mosquito e ajudar na luta contra a malária. Apesar de devorarem estas larvas, a sua introdução teve, em alguns casos, uma repercussão negativa da fauna endémica dos países. O guppy pode hoje em dia ser encontrado em todos os continentes, exceptuando na Antártica.

Os exemplares que se encontram nas lojas raramente são exemplares selvagens devido à facilidade de reprodução deste peixe em cativeiro.

É sem dúvida o mais popular peixe entre as espécies de desenvolvimento em cativeiro. Numerosos aquariófilos dedicam-se exclusivamente a esta espécie, criando belíssimos exemplares de colorido diverso e barbatanas de diferentes formatos. Devido à sua resistência e facilidade de reprodução são aconselhados para os iniciantes na aquariofilia.

Temperamento

Pacífico, o Guppy pode ser introduzido em aquários comunitários. Os machos podem por vezes mordem-se mutuamente, por isso geralmente aconselha-se a manutenção de um macho e várias fêmeas. Têm também uma predilecção por caudas exuberantes e podem tentar morder a cauda de outras espécies com longas barbatanas.

Os guppies alimentam-se das crias que produzem, se lhes for dado essa oportunidade. Por isso, estas devem ser alojadas em maternidades e protegidos com o aumento da flora no aquário.

Descrição

É resistente, pacífico, colorido e de fácil reprodução, ocorrendo esta uma vez por mês. O seu comprimento atinge, no macho os 3 cm e na fêmea os 6 cm. As espécies selvagens são castanho acizentadas, sendo o macho mais colorido.

Aquário


O Guppy é um peixe resistente. Gosta de viver em aquários com alguma vegetação, mas aproveitam bem todo o espaço livre do aquário.

O aquário deve ter no mínimo 40 cm de comprimento. Ou seja, um aquário de 30 litros pode alojar um três a quatro exemplares. A proporção de machos e fêmeas deve ser 1 macho para cada três fêmeas. Isto porque os machos tentam constantemente copular, o que pode causar stress numa só fêmea. Devido ao alto potencial reprodutivo, o aquário pode tornar-se facilmente sobrepovoado. Tenha em atenção a esta situação que pode acabar por ditar a morte de todos os exemplares.

Os guppies gostam de nadar perto da superfície.

A água deve ser limpa e ligeiramente alcalina com o PH em torno de 7.2. Os guppies preferem a água dura dureza, em média com o DH a 12.

Dieta


O Guppy é omnívoro, aceitando uma grande variedade de alimentos. Como alimento vivo, pode optar por larvas de mosquito, tubifex, drosófilas, artêmia salina, entre outros. Os flocos devem ser à base de plantas. 

Variedades

O Guppy tem várias variantes de cor e formato de cauda criadas pela reprodução selectiva destes peixes. Caudas com uma espada, duas espadas, barbatana larga, rectangular, redonda, em espigão, etc. são algumas das formas que podemos observar.

Reprodução

A reprodução é ovovivípara, ou seja os macho copula com a fêmea, que usa o esperma para fertilizar os óvulos. Estes desenvoven-se dentro da fêmea mas sem nenhuma relação com ela, ou seja sem ligação da placenta. Findo o período de gestação, a fêmea liberta os ovos que eclodem pouco tempo depois. O nascimento dá-se entre o 28º e 36º dia, podendo nascer de 30 a 200 alevins de cada postura. 

Quando a fêmea está grávida nota-se uma mancha acastanhada perto das barbatanas anais. A temperatura da água deve ser ligeiramente aumentada nesta altura, e mantida entre 26 e 28 ºC.

Guppy Selvagem


O Lebiste na forma selvagem (muitas vezes os machos) não têm um padrão de cor definido, sendo que você pode encontrá-lo nas cores verde, azul, alaranjado e vermelho com iridescência de fruta-cor, tudo misturado num único peixe. Ainda apresentam uma pinta negra de cada lado do corpo, incrementando ainda mais sua coloração. Não se encontra dois exemplares machos idênticos. As fêmeas são de um tom verde-oliva e bem maiores do que os machos. Estes por sua vez tornam-se uma presa fácil na natureza, por serem mais abertos a passeios do que as fêmeas, que vivem todas juntas e bem escondidas.

Eles foram espalhados pelo Brasil afora como combatente contra as larvas do mosquito transmissor da malaria. Ele foi escolhido pela sua grande predileção por larvas e pela sua grande resistência a águas impuras e com baixos teores de oxigênio. Na natureza, os Lebistes são um pouco territoriais e quando um entra no território do outro causa engraçadas e rápidas correrias pelo ambiente, sem maiores conseqüências. No aquário você pode alimentá-lo com alimentos secos em flocos e alimentos naturais como coração de boi e tubifex.

Hoje no mercado já encontramos variedades híbridas, resultado do cruzamento de um espécime selvagem e outro doméstico. Os machos são muito namoradores e estão constantemente correndo atrás das fêmeas para tentarem uma cópula. A gestação das fêmeas dura cerca de 30 dias e deve-se separar os adultos das crias, a fim de não haver canibalismo. As fêmeas selvagens, quando colocadas com machos domésticos, passam a rejeitar os seus parceiros selvagens. Isso ocorre pelo fato de que os machos domésticos terem um forte contraste de cor. Podem ser criados em qualquer lugar e sempre alegram o ambiente.

Comentários

  1. eu queria saber por que na foto o guppy parece um betta

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    Respostas
    1. é que o guppy na verdade é uma crusa genetica entre varios peixes incluindo o peixe betta

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  2. Bom dia!! Comprei um aquario grande para o meu betta e tenho cerca de 15 guppys selvagens, gostaria de saber se posso juntá-los
    Aguardo resposta
    Grata.

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  3. Olá bom dia
    Queria saber se vcs não vende estou criando alguns peixinhos e queria um casal do guppy

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